Na próxima terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) volta a se reunir para decidir o pedido de registro do PSD, decisivo para que a nova legenda possa participar das eleições municipais de 2012.
À parte a polêmica artificial produzida pelos seus opositores, e o apego de alguns ministros a formalismos menores, o PSD nasce dentro das regras eleitorais e com absoluta legitimidade política.
O partido cumpriu as formalidades jurídicas impostas pela legislação como atestam os tribunais regionais eleitorais e o texto da relatora, ministra Nancy Andrighi, defendendo a aprovação do registro.
Os ministros divergentes na sessão da última quinta-feira entediaram os espectadores com tecnicismos que passam ao largo do mais importante: a questão política.
O PSD poderia não existir se os seus idealizadores tivessem alegado justa causa para deixar o DEM, onde foram vítimas de uma fraude comprovada que destituiu os poderes do Conselho Político, e migrado para outras legendas.
Mas optaram por resgatar o ideário liberal e devolver ao cenário político uma representação com 60 parlamentares, assumidamente conservadora, capaz de reequilibrar o quadro partidário, quebrando a hegemonia nociva de PMDB e PT.
Importante alternativa para governos submetidos a uma base com poder de chantagem, o partido é um oxigênio para o debate político e uma opção indispensável para a diversidade ideológica.
(O Estado de S. Paulo)
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