sábado, 18 de agosto de 2012

Direito a VIDA!!!!


      Hoje mais do que nunca, vivemos numa sociedade marcada pelo bem estar e pelo prazer a qualquer preço, acabando por vezes esta forma de encarar a vida por atropelar sentimentos e princípios básicos como sejam a defesa da vida humana em todas as suas vertentes.
      Contudo a consciência hodierna, despertada pela insensibilidade e pela indiferença de um mundo cada vez mais tecnicista, começa paulatinamente, a reencontrar-se com a mais primária e indeclinável de suas normas: o respeito pela vida humana. De facto é nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido, dadas as condições mais excepcionais e precárias, como nos conflitos internacionais, no momento em que o direito da força se instala, negando-se de forma extrema o próprio Direito, e quando tudo é paradoxal e estranho, ainda assim, o bem da vida é de tal grandeza que as instituições humanitárias tentam protegê-lo contra a insanidade colectiva, criando-se desta forma regras de conduta que impeçam a realização de crueldades inúteis e degradantes.

Show Exultai


EVENTO CATÓLICO 2012 

Domingo, 19 DE AGOSTO... No Parque da Cidade (Sobral) a partir das 19h30min.

VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA DO SHOW EXULTAI... VAI SER TUDO DE BOM ESPERAMOS POR VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA PARA JUNTOS LOUVARMOS A DEUS. PARTICIPAÇÃO DOS IRMÃO DA FAZENDA DA ESPERANÇA. VAMOS DIVULGAR !




O Anteprojeto do Código Penal Brasileiro ofende a racionalidade



Entrevista com especialista em direito penal, Dra. Janaina Paschoal

BRASILIA, sexta-feira, 17 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – No passado 27 de julho o presidente do Senado do Brasil, José Sarney, recebeu, das mãos do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp, o anteprojeto do novo Código Penal brasileiro.
Nessa Solenidade, o ministro Gilson Dipp presidiu a comissão dos 15 juristas que há mais de 7 meses foi designada para elaborar o Anteprojeto.
No entanto, depois que o Senado disponibilizou o texto integral (pode ser lido clicando aqui) começaram a surgir várias dúvidas e também algumas perplexidades na sociedade brasileira. O que o novo Código Penal traz de bom ou de ruim para a sociedade? Houve real participação popular? O que são 6 mil sugestões para 200 milhões de Brasileiros? Por que aprovar o novo código às pressas?
Para responder a essas e a outras perguntas ZENIT entrevistou a Dra. Janaina Paschoal, advogada e professora livre docente de direito penal da USP, esperando poder contribuir para o debate.
Publicamos a entrevista na íntegra:
***
ZENIT: O Anteprojeto do Código Penal foi elaborado pelos melhores juristas brasileiros?
DRA. JANAINA: Não sou adepta da tática de atacar ideias, desmerecendo seus autores. Por isso, o que posso te dizer acerca dos membros da Comissão é que são pessoas, que trabalham na área há um bom tempo e que, em grande parte, possuem títulos acadêmicos, sendo alguns, inclusive, professores. Se são melhores ou piores do que outros conhecedores da matéria, não me compete opinar.
ZENIT: Houve mais ciência jurídica para a elaboração desse anteprojeto do que para a elaboração do código vigente?
DRA. JANAINA: É preciso esclarecer que a Parte Geral do Código Penal de 1940 foi completamente refeita em 1984, por um grupo de professores que, ainda hoje, são considerados os maiores conhecedores da matéria. Dentre eles, cito Miguel Reale Júnior.
Com relação à parte especial, que é a que prevê os crimes, ela realmente foi elaborada em 1940, mas já sofreu diversas alterações pontuais. Há aspectos positivos, aspectos negativos, pontos ultrapassados, como ocorre com qualquer lei.
ZENIT: Está havendo real participação popular nesse anteprojeto?
DRA. JANAINA: É preciso deixar bem claro que, apesar de este Código de 40 ter sido elaborado em época ditatorial, houve muito mais discussão do que está havendo relativamente ao projeto atual. E, naquela época, não existia internet, e-mail, etc. O Ministro Francisco Campos nomeou uma primeira comissão, liderada por Alcântara Machado, depois o primeiro projeto foi submetido por uma Comissão revisora, liderada por Nelson Hungria. E a primeira Comissão teve oportunidade de se manifestar sobre as críticas apresentadas. Paralelamente, juristas da época tiveram chance e tempo de se manifestarem sobre as diversas propostas.
ZENIT: Por que tanta pressa para aprovar este Código?
DRA. JANAINA: Confesso que não sei qual a pressa para a aprovação deste Código. Não há nenhum dispositivo que se revele muito importante para a sociedade. Aliás, está-se divulgando que a violência e a corrupção serão combatidas, mas não há nada no projeto que indique isso. A título de exemplo, aponto que o peculato (desvio de verbas públicas) teve a pena diminuída. E o novo crime de enriquecimento ilícito, tão alardeado, certamente será considerado inconstitucional.
ZENIT: E sobre o tema da vida humana? Qual é a proposta do Anteprojeto?
DRA. JANAINA: A vida fica flagrantemente desvalorizada. Eis alguns artigos, mas, em resumo, onde eles estão criando os crimes de abandono e omissão de socorro a animais, punindo-os de maneira mais severa do que ocorre com relação às pessoas. Pelo projeto, omitir socorro a uma pessoa, rende uma pena de 1 a 6 MESES. Já, omitir socorro a um animal, leva a uma pena de 1 a 4 ANOS. Pelo projeto, abandonar um incapaz, ou um animal, leva à idêntica pena de 1 a 4 ANOS. Hoje, a pena para quem abandona pessoas incapaz é menor. Mas não é só isso.
ZENIT: O que mais?
DRA. JANAINA: O médico que faz um aborto está tendo sua pena diminuída para 6 meses a 2 anos, enquanto uma pessoa que impede a procriação de um animal (uma espécie de aborto) recebe uma pena de 2 a 4 ANOS. Veja que não é uma questão de ter ou não vida, não tem nada de religioso na discussão. Estão, de forma acintosa, conferindo mais valor à vida dos bichos que a das crianças.
Eu não sou uma ativista pro, ou contra, aborto. Mas a racionalidade está sendo ofendida com esse projeto. E as pessoas não estão se dando conta de tal situação. O que intriga é que se alardeia que o projeto veio para corrigir desproporcionalidades.
ZENIT: E a eutanásia, o aborto e as drogas?
DRA. JANAINA: A eutanásia, a meu ver, está prevista de uma forma muito ampla, que pode dar margem a muitos abusos. O aborto, por meio indireto, está sendo legalizado. As drogas são um tema mais complexo. Eu trabalhei muito na área de prevenção e acho que a legislação atual é melhor. Não vejo problema em retirar o usuário da esfera penal, mas temos que tomar cuidado para não ajudar a organizar o tráfico. Essa onda favorável à legalização das drogas é uma grande ilusão. Todo governo autoritário quer sua população dopada. Ademais, não há país no mundo, em que as drogas sejam totalmente legais.
ZENIT: O que o povo brasileiro ainda pode fazer para propor mudanças?
DRA. JANAINA: Veja, não quero demonizar o projeto, mas não podemos reverenciar bandeiras ideológicas. No mínimo, essas mudanças polêmicas teriam que ser melhor amadurecidas e discutidas. Na minha área, poucas pessoas estão dispostas a enfrentar os ônus dessa discussão. Eu prefiro fazer isso agora, do que reclamar da lei futuramente. O projeto não melhora a situação do país. Então, por que a pressa?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Saber das propostas do Candidato ajuda muito a decidir realmente.


JESUS NOS DEIXA EXEMPLO DE PERDÃO


PERDOAR SEMPRE!


Diante das palavras de Jesus sobre a correção fraterna e a reconciliação, Pedro pergunta:“Quantas vezes devo perdoar? Até sete vezes?”.
Nesta pergunta do discípulo, podemos ver o conhecimento dele sobre a necessidade de perdoar sempre. Até porque o número “sete”, segundo as Sagradas Escrituras, significa “perfeição”. A este nobre pensamento, Jesus quer que os discípulos avancem para mais longe, por isso não põe limites para o perdão: “Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete!”.
O homem, sendo imagem e semelhança de Deus, está vocacionado a viver o perdão divino por amor às criaturas. Assim como Deus é amor, misericórdia e perdão para com os homens, assim deve ser o homem para com os seus irmãos.
A parábola que Jesus conta a Pedro é uma forma pedagógica para esclarecer Sua resposta. Assim como o perdão de Deus não tem limites, assim também deve ser o meu e o seu.
Se nós não aprendermos a perdoar nossos irmãos, Deus virá e nos chamará de “miseráveis”; então, nos mandará para fora do Seu Reino como aquele empregado que não soube perdoar seu semelhante.
Existe, nos dias de hoje, quem diga: “Eu perdoo, mas não esqueço!”. Como cristão, qual tem sido a sua posição ante o infinito perdão de Deus, no trato com os seus semelhantes? Jesus deu o exemplo. Na hora de ser morto, pediu perdão para os Seus assassinos (cf. Lc 23,34). Será que somos capazes de imitar Jesus?
Muitas vezes, queremos que Deus nos perdoe pelos nossos pecados, mas não queremos perdoar os outros. Como Ele nos perdoará se nós mesmos não o fazemos? Veja o que Jesus disse: “É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão”.
“Senhor Jesus, ensinai-me a graça de perdoar sempre. Amém.”
Padre Bantu Mendonça
FONTE: CANCAONOVA.COM

domingo, 12 de agosto de 2012

PAI...



Muito Obrigado, Pai

Por ter me entendido enquanto eu crescia
e por ter aceitado minhas tão rápidas mudanças.
Deve ter sido difícil manter-se em calma comigo,
mas você sempre tentou e quase sempre conseguiu.


Por ter me ouvido e ter me dado claras e breves respostas
às dúvidas e perguntas que eu levava a você.
Por ter reforçado minha confiança para continuar
revelando meus pensamentos e sentimentos.


Por ter me aplaudido quando fui verdadeiro,
por ter me compreendido quando eu disse mentiras,
por ter me provado que elas maculam nosso caráter.


Por ter me falado sobre os seus erros e sobre
as coisas que você aprendeu com eles.
Isso fez com que eu aceitasse meus próprios
erros, que também aprendesse e que me perdoasse.


Por prestar-me atenção e gastar tão grande 
parte do seu tempo comigo.
Isso levou-me a acreditar que sou importante
e que tenho muito valor.


Por agir sempre do modo que desejou que eu agisse.
Foi assim que você me deu um modelo positivo para seguir.


Por confiar em mim e me respeitar mesmo
quando eu era menor do que você.
Por ter considerado meus sentimentos e necessidades,
e ter me mostrado muitas vezes
que elas eram semelhantes às suas.


Pelos elogios e pelos incentivos.
Foi sempre por isso que eu me senti bom
e quis continuar sendo digno da sua fé em mim.


Por ajudar-me a explorar meus talentos e potenciais.
Por ter me ensinado que para ser feliz
eu tinha que ser eu mesmo e não como você
ou igual a outros que você admirava.


Por ser você mesmo e por não desistir da felicidade.
Com isso eu aprendi a buscar uma vida feliz,
bem sucedida e satisfatória.


Obrigado, Pai
Por sempre ter me ouvido.


Ouça-me mais uma vez agora :
EU AMO VOCÊ!

Silvia Schmidt
*Humancat*
No livro " Nossas Raízes "
©1999©