terça-feira, 6 de novembro de 2012

Marcha pela Vida em Fortaleza

Sessão Especial é destaque no Jornal Correio da Semana


Secretário da CNBB defende Marco Regulatório justo



CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário Geral da CNBB
Durante a abertura do Seminário Relação Estado e Sociedade, realizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre os dias 5 e 6 de novembro, em Brasília (DF), o secretário Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, defendeu a construção de um Marco Regulatório justo, digno e que atenda aqueles que necessitam. 

“Este seminário deseja ser uma partilha do trabalho que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza. Um trabalho muito intenso que ajuda a compreender o caminho percorrido e o que há para ser construído. Para responder as expectativas, tanto do governo quanto da sociedade civil, o seminário deverá ouvir a todos. Queremos acolher as sugestões e organizar as propostas frutos do debate para elaborar um conjunto de propostas que será encaminhado ao Governo”, disse dom Steiner.
Além do Secretário da CNBB, também participaram da abertura do evento membros do grupo de trabalho Arlete Dias, Pastora Romi Bencke e Daniel Rech (CAIS) — assim como o representante das Organizações Religiosas, Ir. Jardelino Menegat, e o diretor do Departamento América Latina de Misereor, Malte Roeshöt.
Segundo a Pastora Romi, o processo de debate em torno do Marco Regulatório viabiliza um conjunto de ações das organizações. “É fundamental colocar em pauta as demandas das entidades. Fortalecer a participação da Sociedade Civil Organizada é saudável para a democracia do Brasil. Este tema gera uma pergunta importante: que igreja queremos ser na sociedade? Acho que é aquela que está do lado dos pobres!”, defendeu.
Para Daniel Reck, o seminário é um sinal reafirmando a responsabilidade da Sociedade Civil com a transformação.
“Infelizmente não há uma regulação na legislação brasileira que reconheça de forma coerente o papel da Sociedade Civil Organizada. Precisamos definir parâmetros para reforçar a importante participação da sociedade organizada, inclusive no acesso a recursos públicos.”
O diretor do Departamento América Latina de Misereor, Malte Roeshöt, ressaltou que o tema é fundamental em uma sociedade democrática de direito e relatou as experiências aplicadas na Alemanha em torno do tema. “A nossa própria organização é fruto da relação Estado e Sociedade. O Brasil e a Alemanha apresentam peculiaridades e características completamente distintas.  Diferentemente da Alemanha, o Estado brasileiro é centralizador. Outra característica é a desconfiança da Sociedade Civil Organizada brasileira em relação ao Estado. Esta desconfiança prejudica o diálogo entre os sujeitos importantes do processo. Neste momento é que a Igreja pode intermediar este diálogo em prol de um Marco Regulatório.”
Malte Roeshöt sugeriu que fosse delegado uma entidade com a confiança da Igreja para ser referência no diálogo entre Sociedade Civil Organizada e Estado. “Além desta referência, é importante compreender que a relação entre Sociedade Civil Organizada e Estado não se dá em uma semana. Na Alemanha esta relação só foi possível depois de 120 anos de debates. É fundamental compreender que uma legislação não vai atender na totalidade as necessidades das sociedades organizadas”.
Ainda nesta segunda-feira, 5, especialistas, representantes públicos e de instituições religiosas cristãs participaram de grupos temáticos sobre entidades e organizações sem fins lucrativos e beneficentes; Marco Regulatório; e organizações religiosas.

O seminário acontece no Centro Cultural de Brasília e tem como parceiros a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB Nacional), a União Marista do Brasil (UMBRASIL) e o Centro de Assessoria e Apoio a Iniciativas Sociais (CAIS)/Misereo, além do apoio da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC); Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB); Cáritas Brasileira; Fundação Esquel; Grupo Marista; Editora FTD e School Picture.

Pais podem ser obrigados a acompanhar vida escolar dos filhos



Participar do dia a dia escolar dos filhos é direito dos pais e de responsáveis pelas crianças. Só que esse comportamento, que antes acontecia conforme a consciência e a postura da família, agora, pode se tornar obrigatório.

Na relação aluno-escola, a família compõe um lado importante. Na casa do André é assim. A bagunça fica por conta dele, agora, quando o assunto são os estudos entra em cena a dedicação da mãe, a administradora Andréa Longuine, sempre de olho nas lições de casa e acompanhando de perto o desempenho escolar do filho.

"Pergunto o que ele fez na escola, como foi a escola, o que ele aprendeu de novo. Vou nas reuniões, não perco nenhuma reunião escolar", conta Andréa.

Pois é, mas nem todos pais seguem essa lição. Por isso, um projeto de lei de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) quer punir pais ou responsáveis que não comparecerem à escola pelo menos uma vez a cada dois meses para acompanhar o desempenho do filho.

A proposta já foi aprovada para ser votada no Senado e caso isso aconteça, quem descumprir pode pagar multa, ser barrado em concurso público, na solicitação de empréstimos ou para obter passaporte ou carteira de identidade. A ideia é boa, mas desnecessária diz essa professora.

"Vai melhorar se houver mudança da consciência, se for apenas uma obrigatoriedade não muda. Tem que mudar a postura", afirma a pedagoga Márcia Maria de Castro Buzzato.

Só que mais do que responder presença na escola, para acompanhar de forma efetiva o rendimento, a família deve conversar mais com o filho no dia a dia na sala de aula, incentivar a leitura e a escrita, e acompanhar o rendimento escolar.

"Acompanhar os filhos não significa estar na escola todos os dias, isso nem é possível. O que a gente espera é que o pai tenha um acompanhamento do incentivo ao filho na escola", destaca a pedagoga.

"A partir do momento em que há esse acompanhamento conjunto à escola, há um bom rendimento do aluno", afirma a professora Gisele Gonçalves.

Se obrigar os pais a participar da vida escolar dos filhos é um bom caminho, ainda não se sabe, mas sem dúvida, qualquer futuro brilhante passa obrigatoriamente pelo ensinamento dos pais.

(Canção Nova Notícias)

Heitor Férrer diz que Cid elege quem indicar em 2014


Duas afirmações feitas pelo deputado estadual Heitor Férrer , que disputou e perdeu a Prefeitura de Fortaleza pelo PDT, durante entrevista, nesta noite de segunda-feira, ao program Jogo Politico (TV O POVO) apresentado por Fábio Campos:
* Sobre 2014, a partir do momento em que Cid Gomes elegeu o Prefeito de Fortaleza:
“O governador está tão forte que, em 2014, quem ele escolher para ser candidato a governador e a senador, será um passeio Ele elege quem ele indicar.”
* Sobre Roberto Cláudio:
“Tenho certeza que Roberto Cláudio vai fazer um bom governo”


(Eliomar de Lima)