sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Estatuto das Famílias com mudanças feitas pelo Padre (Dep.) José Linhares



“O Estatuto das Famílias (projeto de lei 674/07) foi aprovado nesta semana, na Comissão de Seguridade Social e Família, com várias mudanças feitas pelo relator, deputado José Linhares, do PP do Ceará.

A principal alteração é a retirada da união estável entre pessoas do mesmo sexo que, segundo o relator, foi objeto de várias emendas contrárias. O deputado também definiu no texto que a entidade familiar é formada pela união entre o homem e a mulher.

Linhares explicou que se baseou no projeto do deputado Sérgio Barradas Carneiro, do PT da Bahia, que tramitou junto com o projeto original; do deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo; mas era mais amplo. Ambos, porém, propunham a união entre pessoas do mesmo sexo.

Segundo Carneiro, o texto retira do Código Civil a parte do direito da família, atualizando a redação. O deputado afirma que o estatuto é “das famílias” justamente porque tenta abarcar todos os tipos de formações familiares atuais.

O relator também rejeitou a proposta de Vaccarezza de instituir o divórcio de fato no país. Ou seja, os casais seriam considerados divorciados caso estivessem separados por pelo menos 5 anos.

Segundo José Linhares, o resultado final reflete o pensamento da comissão que aprovou por unanimidade o seu relatório: “Na visão geral, conservou-se os três grandes sustentáculos da família: a mãe, o pai e o filho”

Fonte : (Com Agências)

Senado aprova piso de R$ 930,00 para Agente Comunitário de Saúde


“Menos de quatro meses após ser apresentado, o projeto que cria um piso salarial para os agentes comunitários de saúde em todo o país foi aprovado ontem (26) no Senado. A votação, na Comissão de Assuntos Sociais, ocorreu em caráter terminativo e, com isso, não é necessário o aval do plenário. O texto segue agora para a análise da Câmara. A categoria promete pressionar os deputados para que a votação ocorra ainda este ano – o que permitiria garantir reajustes já em 2010.

O projeto, apresentado em 14 de maio, fixa em R$ 930 – o equivalente a dois salários mínimos – o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Pelas regras atuais, o governo federal é quem arca com o vencimento dos agentes e cabe às prefeituras bancar os encargos trabalhistas. Não há um piso e os salários variam em cada localidade. O Ministério da Saúde repassa aos municípios R$ 581 por cada profissional contratado. Os recursos vêm do Programa Saúde da Família. Mas, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), cerca de 17% recebem menos que um salário mínimo.

Se o projeto for aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os estados e municípios terão 12 meses para elaborar os planos de carreira dos agentes e implementar o novo piso.”
Fonte : (Correio Online)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Papa tinha razão sobre a AIDS

Declaração de Edward Green, diretor do Aids Prevention Research Project de Harvard RÍMINI, quarta-feira, 26 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O diretor do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polêmica sobre a Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.

Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos máximos especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de março passado no Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.

“O preservativo não detém a Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.

Câmara dos Deputados aprova acordo do Brasil com a Santa Sé


A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de ontem, em sessão extraordinária, o acordo do Brasil com a Santa Sé sobre o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil. Com 20 artigos, o acordo, assinado em novembro 2008, segue agora para aprovação do Senado.



Um longo debate de mais de três horas tomou conta da Câmara antes da aprovação do acordo. Um requerimento pedindo a retirada de pauta da votação do acordo foi rejeitado pela maioria dos deputados. Antes da votação os relatores das Comissões de Constituição e Justiça; de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Educação leram seus pareceres.