Um bebê recém-nascido passou 14 dias internado com crise de abstinência de drogas em um hospital municipal no Bairro Messejana, em Fortaleza. A criança nasceu em 17 de agosto e é o sexto filho de uma usuária de crack, segundo a diretora de apoio técnico do hospital, Ineida Coelho Sales. “Logo após o nascimento, o bebê apresentou tremores no corpo por causa da falta das substâncias químicas. Os sintomas indicavam Síndrome da Dependência Química”, diz Ineida, que é enfermeira obstetrícia e cuidou do caso. A criança foi entregue ao pai.
Sequelas
Apesar da liberação do hospital, a criança e a família serão acompanhados por um ano pela unidade hospitalar, de acordo com a diretora. Passado este período, a criança passará por novos exames para identificar as sequelas. Segundo Ineida, a criança pode apresentar retardo do crescimento, dificuldade de sugar o leite materno, hipoglicemia e letargia. A longo prazo, pode ter alteração no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade de aprendizado, baixa estatura e agressividade.
Apesar da liberação do hospital, a criança e a família serão acompanhados por um ano pela unidade hospitalar, de acordo com a diretora. Passado este período, a criança passará por novos exames para identificar as sequelas. Segundo Ineida, a criança pode apresentar retardo do crescimento, dificuldade de sugar o leite materno, hipoglicemia e letargia. A longo prazo, pode ter alteração no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade de aprendizado, baixa estatura e agressividade.
(G1)
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