Vilarejo de Forquilha, no sertão do Ceará, aonde o jumento faz parte do dia-a-dia nos serviços pesados e também é parte afetuosa das famílias. Todo mês de setembro é realizada s Festa do Jegue, no município de Itabi, em Sergipe. Um dos temas a sempre abordado é o fim de uma tradição, com a substituição dos jumentos pelas motocicletas.
Como foi – Esta foto é simplesinha, mas demonstra a importância do animal para as famílias do interior no Nordeste. A fiz para uma matéria no Ceará. O jumento é considerado no Nordeste brasileiro, muito mais que força motriz e meio de transporte. É animal de estimação. Resultado do cruzamento de burro com égua, o jegue é o “motor” ideal para os serviços do cotidiano. Carrega pessoas e cargas. Mas, além disso, sempre teve lugar reservado no lado sentimental da família de seus donos. Não é à toa que mereceu de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, uma canção em sua homenagem, “O Jumento é Nosso Irmão”. Que os burricos sejam úteis por serem trabalhadores é de se compreender. Mas ser querido, talvez advenha do lado religioso, pelo que me disse a esposa de seu Raimundo, esse aí no primeiro plano da foto: - Aqui no Ceará, quem não tiver pelo menos um jegue está cometendo uma grande ingratidão. Porque foi no lombo de um jumento que a família sagrada fugiu do Egito para salvar a vida do menino Jesus.
Como foi – Esta foto é simplesinha, mas demonstra a importância do animal para as famílias do interior no Nordeste. A fiz para uma matéria no Ceará. O jumento é considerado no Nordeste brasileiro, muito mais que força motriz e meio de transporte. É animal de estimação. Resultado do cruzamento de burro com égua, o jegue é o “motor” ideal para os serviços do cotidiano. Carrega pessoas e cargas. Mas, além disso, sempre teve lugar reservado no lado sentimental da família de seus donos. Não é à toa que mereceu de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, uma canção em sua homenagem, “O Jumento é Nosso Irmão”. Que os burricos sejam úteis por serem trabalhadores é de se compreender. Mas ser querido, talvez advenha do lado religioso, pelo que me disse a esposa de seu Raimundo, esse aí no primeiro plano da foto: - Aqui no Ceará, quem não tiver pelo menos um jegue está cometendo uma grande ingratidão. Porque foi no lombo de um jumento que a família sagrada fugiu do Egito para salvar a vida do menino Jesus.
Orlando Brito
(blog do Macario)
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