quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Bancários em greve vão pedir audiência com presidente Dilma

Categoria está em greve desde 27 de setembro.
Sindicalistas reclamam de 'silêncio' dos bancos.

Do G1, em São Paulo
 
Greve dos bancários chega ao 14º dia nesta segunda-feira (10) (Foto: Anderson Barbosa/AE)
Em greve desde 27 de setembro, os bancários vão pedir uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.
"Vamos discutir o lucro dos bancos e a remuneração dos executivos, e vamos dialogar que nesse momento de negociações salariais é preciso tratar de distribuição de renda", afirmou ele ao G1.
Em reunião em São Paulo nesta terça-feira (11), a categoria decidiu ainda intensificar o movimento grevista, que fechou, segundo balanço da entidade, 9.090 agências na terça-feira. Os bancários também afirmam que pedirão uma audiência com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.
A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), por sua vez, informou que fez "duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários".
Na segunda-feira, os bancários paralisaram 9.090 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT. O número equivale a 45,28% das 20.073 agências existentes no país.
De acordo com a Contraf, a atual paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias. A deste ano completa 14 dias nesta segunda.

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