Por mais que a direção do Flamengo tente esconder, há um impasse entre o clube e Ronaldinho. Neste domingo, no intervalo do amistoso com o Corinthians, o meia-atacante avisou: "Por enquanto está tudo ótimo, tudo tranquilo, mas amanhã [hoje] é que será decidida toda essa questão".
Há cinco meses o jogador não recebe a maior parte do seu salário, que deve ser paga pela Traffic, empresa de marketing que fez parceria com o clube para contratá-lo.
A dívida já chega a R$ 3,75 milhões. Roberto Assis, irmão e procurador do atleta, diz que ele pode não viajar para a Bolívia --onde o Flamengo estreia na Libertadores-- caso a dívida não seja paga logo.
Uma reunião hoje vai definir se o clube conseguirá reter seu principal jogador. No final de semana, o Flamengo perdeu Thiago Neves para o Fluminense. A troca se deu porque o Flamengo não pagou o valor pedido pelo Al-Hilal, dono do contrato do meia.
Também neste domingo, já nos vestiários, o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, jogou mais combustível na crise vivida pelo clube.
"Eu não vejo comprometimento no meu grupo, está muito difícil trabalhar assim", disse.
Luxemburgo foi mais específico ao tratar do caso de Ronaldinho.
Assis, irmão e empresário do jogador, ameaçou o clube de tirá-lo da viagem para a Bolívia (onde o clube joga pela Libertadores) caso o valor não seja pago.
Luxemburgo respondeu: "Tem outros jogadores que estão sem receber e nem por isso estão ameaçando não viajar".
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