Hoje, a presidente Dilma Roussef vem ao Ceará para, com o governador Cid Gomes, inaugurar o Terminal de Múltiplo Uso do Porto do Pecém.
O ato pode ser símbolo de uma nova etapa do esforço do Governo cearense no sentido de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do Estado, que secularmente tenta descobrir seus caminhos.
Ao contrário da Bahia e de Pernambuco, cujo litoral tem áreas muito bem abrigadas, a costa cearense carece de enseadas capazes de abrigar empreendimentos que tenham a ver com portos e navios.
O porto do Mucuripe, construído na primeira metade do Século 20, protege-se da maré graças a um espigão de pedra.
O Porto do Pecém teve de ser construído no meio do mar, para o que lançou mão de novas tecnologias.
A utilizada no recente prolongamento da ponte de acesso ao Tmut é diferente da tecnologia usada na sua original construção, o que reduziu custos e acelerou o cronograma da obra.
Dilma ficará sabendo hoje que está em fase final o processo de licitação para a nova ampliação de Pecém, equipamento que dá ao Ceará o diferencial de infraestrutura capaz de atrair – como atraiu – uma refinaria, ainda no papel, uma siderúrgica, em trabalho de terraplenagem, e empresas de diferentes ramos da atividade industrial.
Há uma crise no meio do caminho, mas o ideograma que, em japonês, quer dizer crise, significa também oportunidade.
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