PMs parados têm duas reivindicações: reajuste e anistia.
Diana Vasconcelos
Do G1 CE
Um contingente de 2.449 homens do Exército, Força Nacional e de órgãos da segurança pública fazem a policiamento da Região Metropolitana de Fortaleza nesta segunda-feira (2) por conta da paralisação da Polícia Militar (PM-CE), de acordo com nota da 10ª Região. Segundo o comando do exército responsável pela chamada "Operação Ceará'', os soldados vão fazer o policiamento durante o tempo necessário e o contigente pode variar de acordo com a necessidade.
O contingente do exército se divide em 630 soldados do Exército Brasileiro; 169 homens da Força Nacional de Segurança Pública e 1.650 pessoas de órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais, segundo nota do Exército. De acordo com o comando da operação, apesar das ações estarem concentradas na capital no momento, o Exército pode vir a atuar em qualquer localidade do Ceará.
Ainda segundo informações do comando da operação, o contingente está distribuído de acordo com a necessidade de cada área. Podendo cada local receber mais ou menos homens, ao longo do dia, conforme revelar o estudo de análise das ocorrências. Para isso, o comando solicita a população continue a utilizar o número 190 para as situações de emergência. Além disso, estão sendo executadas medidas administrativas a fim de aumentar a quantidade de carros para o patrulhamento ostensivo.
Segundo o comando, não há novidades com relação à reintegração de posse da 6ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar, o assunto ainda está sendo analisado.
Paralisação
Iniciada no início da noite da última quinta-feira (29), a paralisação dos policiais militares e bombeiros do Ceará completou na manhã desta segunda-feira (2) mais de 84 horas. O presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), cabo Flávio Sabino, afirmou que a paralisação termina a partir do momento que o governo do estado atender a nova proposta da categoria: reajuste salarial de 80% até o fim de 2015 e a anistia dos policiais. Inicialmente, a categoria reivindicava, além do reajuste e a anistia, escala de 40 horas semanais e promoções.
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