sexta-feira, 27 de julho de 2012

Consciência política na RCC
“Quando dominam os justos, alegra-se o povo. Quando governa o ímpio, o povo geme” (Prov 29,2).
A partir deste texto podemos interpretá-lo e aplicá-lo ao contexto político pelo qual passa nosso país e o papel dos cristãos, especificamente naquilo que nos toca, os membros participantes da RCC.
Assim como não existe uma “missa carismática”, pois toda missa já é carismática (segundo alguns liturgistas), podemos dizer, contudo, que existe um jeito carismático de celebrar a missa. De modo semelhante, embora não haja uma “política carismática”, ou seja, vinculada diretamente ao movimento, podemos dizer, no entanto, que existe um jeito “carismático” de fazer a política.
Como diriam os gregos, “o homem é um ser político”. Assim, é parte constitutiva do ser humano e sua vivência na cidade, o engajamento político. Evidente que a partir de um olhar cristão e católico. Como nos ensina a Igreja no documento Gaudium et Spes: “o cristão que descuida os seus deveres temporais, falta aos deveres para com o próximo e até para com o próprio Deus, e põe em risco a sua salvação eterna” (N. 43).
Podemos afirmar sem receio que a cidadania e o engajamento também compõem a nossa espiritualidade e o nosso ser cristão. Como nos ensina um documento dos bispos americanos: “a cidadania é uma virtude e a participação no processo político é uma obrigação” (Political Responsability, 1995).
Mais do que a simples indignação (o que já um grande passo!) é preciso que tomemos consciência dos assuntos que incidem diretamente nossa sociedade e, também, vêm de encontro diretamente aos valores do cristianismo. É necessário engajamento para haver mudanças.
Francisco Elvis Rodrigues Oliveira
(Ministério de Fé e Política – RCC Fortaleza)

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