É a guerra, que a conferência de paz de terça-feira, no Senado, não resolveu. A presidente Dilma recebeu todas as homenagens, mas depois de abater dois líderes de seu governo, e os respectivos padrinhos, deixou o Congresso disposta a não aceitar mais pressões dos partidos de sua base parlamentar. Mais ainda, decidida a mudar a correlação de forças entre Executivo e Legislativo, porque, se tem maioria, como ficar enfrentando problemas a cada votação?
Fica evidente que a chefe do governo optou pelo confronto, no caso, contra o PMDB e até o PT, sem falar nos penduricalhos. Aguarda-se a primeira batalha, com ela de um lado e, de outro, Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves compondo o estado-maior adversário. Mas sem esquecer Carlos Lupi e parte da bancada do PDT, mais Alfredo Nascimento e o Partido da República. E outros. Esses batalhões mantém a estratégia de criar dificuldades para a votação de projetos de interesse do palácio do Planalto caso não se vejam atendidos em suas exigências de ocupar ministérios, nomear dirigentes de empresas estatais e ter liberadas verbas para suas emendas ao orçamento.
(Carlos Chagas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário