quinta-feira, 15 de março de 2012

Executivo X legislativo : É a guerra

É a guerra, que a conferência de paz de terça-feira,  no Senado, não resolveu. A presidente Dilma recebeu todas as homenagens,  mas depois de abater dois líderes de seu governo, e os respectivos padrinhos,  deixou o Congresso disposta a não aceitar mais pressões dos partidos de sua base parlamentar. Mais ainda,  decidida a   mudar a correlação de forças entre Executivo e Legislativo, porque,  se tem  maioria, como  ficar enfrentando problemas a cada votação?
                                                       
Fica evidente que a chefe do governo optou pelo confronto, no caso, contra o PMDB e até o PT, sem falar nos   penduricalhos. Aguarda-se a primeira batalha, com ela de um lado e, de outro, Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves compondo o estado-maior adversário. Mas sem esquecer Carlos Lupi e parte da bancada do PDT, mais Alfredo Nascimento e o Partido da República. E   outros. Esses batalhões mantém a estratégia  de criar dificuldades para a votação de projetos de interesse do palácio do Planalto caso não se vejam atendidos  em suas exigências de ocupar ministérios, nomear dirigentes de empresas  estatais e ter liberadas verbas para suas emendas ao orçamento.

(Carlos Chagas)

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