O diretor do Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, infectologista Carlos Henrique Nery Costa, confirmou que o Piauí já registrou 56 casos de calazar somente este ano. Em média, 10% dos pacientes morre.
O médico explica que o calazar é uma doença difícil de tratar, mesmo que o diagnóstico seja feito precocemente. "As estratégias usadas até o momento não têm sido eficientes. Eliminar os cães não adiantou, vacina não tem disponível. Isso também porque o tranmissor vive em matéria orgânica. Assim, a população que não tem acesso a saneamento básico corre mais risco de pegar a doença", afirma.
O Hospital Natan Portela está integrando um estudo nacional sobre quatro tipos de tratamento. "Todos os tratamentos são muito agressivos", completa.
Carlos Henrique chama a atenção para os sintomas e a importância de procurar um médico o quanto antes. O primeiro sintoma é febre, que permanece sem o aparecimento de gripe ou dor de cabeça.
Teresina tem a maior parte desses casos. A cidade teve uma epidemia na década de 80, que se espalhou para São Luís e para cidades do Ceará.
Fonte:www.campomaioremfoco.com.br
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