segunda-feira, 30 de abril de 2012

“Candidatos de última hora vão perder a eleição”, alerta marqueteiro


Carlos Manhanelli e Plácido Filho
Com 16 contratos de campanhas políticas já firmados há mais de um ano, o presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Carlos Manhanelli, assegura que não há mais como viabilizar no Brasil campanhas de última hora. “Candidatos de última hora vão perder a eleição”, ressaltou Manhanelli, que neste fim de semana coordenou em Fortaleza o 10º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais & Marketing Político.
Para Manhanelli, outro equívoco de muitos candidatos está relacionado ao uso da internet. De acordo com o marqueteiro, a internet passa por um período de maturação e não representa novidade. “A televisão é quem vende, a internet compra. A internet é uma mão inversa da televisão e não deixou ainda nenhum outro meio de comunicação de lado”, comentou Manhanelli, que se esquivou de avaliar a sucessão municipal em Fortaleza, principalmente sobre o iminente rompimento entre o PT e o PSB.
“Creio apenas que o candidato do PT terá dificuldades em trabalhar essa questão de ‘poste’. Mas isso vai depender também de como os outros candidatos vão trabalhar isso”, limitou-se o presidente da Abcop.
Grandes nomes
O 10º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais & Marketing Político trouxe a Fortaleza grandes nomes do marketing político-eleitoral brasileiro, como o publicitário Chico Santa Rita (referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, em 2005), o jinglista e empresário Lázaro do Piauí (autor de “Deixa o homem trabalhar”, na campanha à reeleição de Lula, em 2006), o radialista Luiz Henrique Romagnolli (Café com o Presidente) e do advogado com formação em marketing político-eleitoral Paulo Taques.

(Eliomar de Lima)

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