quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Conhecemos as manhas e as manhãs, as massas e as maçãs do consumidor cearense

Para Honório Pinheiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL) e dono dos supermercados Pinheiro, não há qualquer movimento de chegada aqui de novas redes nacionais ou estrangeiras do varejo.
“Quem tinha de vir para cá, já veio. E vieram todas as grandes”, acrescenta ele.
Como fazer para encarar, em um mercado arduamente disputado, multinacionais brasileiros, como o Grupo Pão de Açúcar, e estrangeiros, como o francês Carrefour e o norte-americano Wal Mart, dono também do Bompreço?
Honório Pinheiro respira, coça a cabeça e sorri um sorriso de quem entende do ramo:
 ”A vantagem dos supermercadistas cearenses são duas, e das grandes: em primeiro lugar, gostamos de trabalhar, e isto não é pouca coisa. Em segundo lugar, como diz o poeta Renato Teixeira, conhecemos as manhas e as manhãs, as massas e as maçãs do consumidor cearense, que tem características próprias, gostos distintos, exigências ímpares que o fazem diferente dos demais”.
Pinheiro deve ter razão, porque as redes cearenses – mesmo enfrentando a concorrência fortíssima das multinacionais – têm crescido muito nos últimos anos, expandindo-se em Fortaleza e no interior do Estado, onde, nas médias cidades como Sobral, Crato e Juazeiro, o consumidor já trocou a bodega pelo supermercado.
“Há lugar para todos”, resume, muito feliz, Honório Pinheiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário